‘Meu partido é a COP30’, diz Celso Sabino sobre impasse com o União Brasil

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Em meio ao rompimento do União Brasil com o governo Lula, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que tem tentado sensibilizar o partido sobre a importância de concluir projetos da pasta e a irresponsabilidade que seria abandonar agora a realização da COP30 que acontece no Pará, em novembro. Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, Sabino reagiu ao processo disciplinar que pode resultar em sua expulsão da sigla — e deixou claro onde estão suas prioridades neste momento: ‘Hoje, o meu partido é a COP30’.

A declaração resume o impasse vivido pelo ministro, que se recusou a seguir a decisão do União de desembarcar do governo junto com o Progressistas. ‘Temos projetos em fase final de execução, resultados expressivos no turismo e a COP30 às portas. Seria uma irresponsabilidade abandonar tudo agora’, afirmou.

Sabino, que nasceu em Belém (PA) — cidade que sediará a conferência climática das Nações Unidas em novembro —, destacou o impacto econômico e diplomático do evento. ‘A COP30 será o maior encontro global já realizado no Brasil. Precisamos mostrar capacidade de organização e hospitalidade. A cidade está preparada, com mais leitos do que Baku, sede da última COP’, disse.

Mesmo sob risco de expulsão, o ministro diz não ver ‘razões’ para punição. ‘Nunca desobedeci o partido, nunca fui advertido ou sancionado. O que temos entregado no turismo deveria ser motivo de orgulho para o União’, afirmou.

Sabino evitou confirmar qualquer negociação com outras legendas e reforçou que está ‘100% focado’ na conferência. ‘Não estou procurando partido político. Estou trabalhando para que a COP seja um sucesso. Depois, vamos discutir o futuro’, declarou.

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O ministro contou ainda que chegou a colocar o cargo à disposição do presidente Lula, mas foi convencido a permanecer. ‘O presidente pediu que eu continuasse até a conclusão dos projetos e fizesse a entrega da COP com ele em Belém. E foi o que decidi fazer’, disse.

Apesar da pressão interna — o governador Ronaldo Caiado chegou a classificar sua permanência no governo como ‘imoralidade ímpar’ —, Sabino mantém a postura conciliadora. ‘Não me incomodo com as palavras do governador. Tenho clareza das minhas ações. Não sou intransigente, mas também não sou inconsequente’, afirmou.

Sobre 2026, o ministro afirma que estará com Lula. ‘Tenho convicção de que a continuidade do governo Lula é o melhor projeto para o Brasil. O país vive um momento positivo, com recordes de emprego e de turistas. Isso é fruto de um trabalho sério’, disse.

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