Moscou proíbe protestos de esposas de militares enviados para a Ucrânia

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O presidente da Rússia, Vladimir PutinO presidente da Rússia, Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/ALEXEI NIKOLSKY/SPUTNIK/KREMLIN

O governo russo proibiu um protesto de esposas de militares enviados para lutar na guerra da Ucrânia e que exigem o retorno deles para casa após mais de um ano de serviço. Como em outros atos contrários ao Kremlin, a prefeitura de Moscou argumentou que nenhum evento público pode ser realizado na Rússia desde a pandemia de Covid-19 em 2020. As esposas dos militares pretendiam realizar a ação no dia 25 de novembro na Praça do Teatro, nas proximidades do Kremlin e da Duma (Câmara dos Deputados). As organizadoras planejavam reunir até 300 pessoas.

O presidente russo, Vladimir Putin, decretou em setembro de 2022 a mobilização parcial de 300 mil reservistas, desencadeando um êxodo em massa de centenas de milhares de homens em idade militar. Diante da impopularidade da medida, o Kremlin optou por oferecer contratos profissionais lucrativos, uma proposta que já foi aceita por mais de 400 mil homens, incluindo migrantes, aos quais Moscou promete cidadania em troca de seis meses de serviço na frente de batalha.

Desde o início da invasão da Ucrânia, o governo autoritário russo tem reprimido com rigor as manifestações contrárias à guerra, resultado em centenas de prisões e condenações, como a da artista russa Alexandra Skochilenko, que substituiu as etiquetas de preços de um supermercado por mensagens pedindo o fim da guerra de Moscou na Ucrânia, que foi condenada na última quinta (16), a sete anos de prisão.

Outro caso que ganhou repercussão foi a da jornalista russa Marina Ovsiannikova, de 45 anos, condenada em outubro a oito anos e seis meses de prisão à revelia por protestar contra a Guerra na Ucrânia, um mês após o início do conflito, em março de 2022, exibindo cartazes contra a guerra durante um noticiário ao vivo na televisão estatal. Ela teve de fugir do país. Já o líder opositor russo Vladimir Kara-Murza foi condenado a 25 anos de prisão em setembro deste ano por alta traição e por “espalhar informações falsas” sobre o Exército da Rússia. Ele cumpre pena em uma prisão da Sibéria, de segurança máxima.

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