Governo Lula articula PEC para acabar com escala 6×1 e usar pauta em 2026

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Tema foi defendido novamente nesta quarta-feira (15) pelo Luís Marinho, ministro do Trabalho, após reunião com a deputada Daiana Santos (PCdoB) e com o presidente da Comissão do Trabalho da Câmara, Léo Prates

Andreas SOLARO / AFP

Lula

Governo federal intensificou nesta semana as articulações no Congresso Nacional para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6x1

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O governo federal intensificou nesta semana as articulações no Congresso Nacional para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1, com o objetivo de transformar a medida em uma das principais bandeiras da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

O tema foi defendido novamente nesta quarta-feira (15) pelo Luís Marinho, ministro do Trabalho, após reunião com a deputada Daiana Santos (PCdoB) e com o presidente da Comissão do Trabalho da Câmara, Léo Prates (PDT-BA). No encontro, foi discutida uma proposta que estabelece jornada semanal de 40 horas e adoção de uma escala 5×2.

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A iniciativa se soma a outros textos que tramitam no Legislativo sobre mudanças na carga horária. Uma das propostas em análise é de autoria da deputada Erika Hilton, que também sugere alterações na escala de trabalho por meio de uma PEC. Segundo parlamentares aliados do Planalto, a reforma na jornada laboral é tratada como prioridade pelo governo, assim como a política de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Apesar do apoio do Executivo, a proposta enfrenta resistência de parte dos congressistas, que classificam o tema como sensível para setores produtivos. Por isso, a Comissão do Trabalho decidiu realizar audiências públicas para ouvir empresários e entidades de trabalhadores afetados pela mudança. As negociações devem se intensificar nos próximos meses, com expectativa de que um texto de consenso seja construído entre governo, empregadores e empregados. “A ideia é apresentar uma proposta equilibrada, que contemple os interesses de ambos os lados”, afirmou Marinho.

As discussões sobre a escala 6×1 devem permanecer em pauta no Congresso nos próximos meses e tendem a ter peso central na estratégia eleitoral do governo para 2026.

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