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Flávio Dino jura de pé junto que, ao aceitar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2024, abandonou de vez a possibilidade de voltar a concorrer a cargos eletivos e àquele que ele sempre sonhou disputar: a Presidência da República. Amigos e interlocutores próximos do magistrado também ouviram dele promessa semelhante, mas acreditam que em um cenário específico ele deixaria a toga de lado e toparia disputar a preferência dos eleitores nas urnas.
Segundo esses interlocutores, caso o presidente Lula, eventualmente reeleito de 2026, escolha Dino para ser seu sucessor, a exemplo do que fez com a então desconhecida ministra da Casa Civil Dilma Rousseff quando a ungiu como sua preferida ainda em 2008, o juiz do Supremo estaria disposto a voltar à seara política. Aos 57 anos, Dino tem quase mais duas décadas à frente do STF se decidir sair apenas com a idade prevista para a aposentadoria compulsória, aos 75 anos.
Atual presidente da Primeira Turma, colegiado do tribunal que julga a trama golpista, Flávio Dino tinha planos maiores na política quando foi alçado a ministro do STF. Nas palavras de diferentes aliados, “a política o expulsou da política”, já que setores do PT, por exemplo, eram críticos do protagonismo que ele tinha como ministro da Justiça de Lula e preferiam vê-lo longe dos palanques.
Flávio Dino foi escolhido também porque Lula teria considerado que precisava de um magistrado com perfil político e fiel, em especial depois do estrago que a Operação Lava-Jato provocou na classe política em geral e no petista em particular – ele ficou 580 dias preso antes de o Supremo anular os processos sob a alegação de que o então juiz Sergio Moro havia sido parcial. Neste contexto, a primeira escolha do presidente, Cristiano Zanin, teria ocorrido também como forma de reconhecimento pelo que o advogado pessoal dele fez ao longo do calvário lavajatista.
As avaliações sobre o futuro de Flávio Dino a médio prazo ocorrem no momento em que o presidente Lula escolhe o sucessor de Luís Roberto Barroso, que decidiu antecipar a aposentadoria após deixar a Presidência do STF. Na lista de supremáveis competitivos estão o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas. Correm por fora o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Vinícius Marques de Carvalho e nomes como o do desembargador Rogério Favreto.
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