O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta segunda-feira (13/10), que há uma operação para recuperar os corpos da maioria dos reféns mortos que ainda estão em Gaza para que eles sejam devolvidos a Israel. “Vão encontrar muitos deles”, disse Trump, se referindo aos reféns mortos em cativeiro pelo Hamas.
No Egito, onde está em uma cúpula de paz para definir os próximos passos do acordo entre Israel e o Hamas, Trump foi questionado sobre o que acontecerá após a devolução dos reféns.
“Eles estão procurando corpos… e estão fazendo isso em conjunto com Israel — e vão encontrar muitos deles”, ressaltou.
Nesta segunda, Israel libertou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, após o Hamas devolver 20 reféns israelenses capturados no massacre de 7 de outubro de 2023. Dezenas de ônibus transportaram os palestinos que estavam em prisões israelenses – alguns capturados há anos.
Cessar-fogo.
- Trump discursou, nesta segunda, no Parlamento de Israel, onde afirmou ser “o fim da era de morte e o começo da era de fé e paz”, com o cessar-fogo entre Israel e Hamas.
- O acordo passa pela primeira fase, que inclui a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.
- O acordo ainda prevê a desmilitaração na Faixa de Gaza e o desarmamento do Hamas.
O presidente norte-americano está no Egito para a assinatura do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito.
Em coletiva de imprensa, ele afirmou ainda que a segunda fase do cessar-fogo “já começou” e que “estamos passando por um período incrível como ninguém jamais viu.”
O Hamas informou, horas antes, que sua ala militar devolveria, nesta segunda, os corpos de quatro reféns: Gai Eloz, Yossi Sharabi, Bivin Joshi e Daniel Perez.
O presidente norte-americano embarcou no avião presidencial Air Force One, que foi escoltado por caças egípcios, até a chegada ao país.
Segundo a presidência egípcia, o objetivo da cúpula é “acabar com a guerra na Faixa de Gaza , intensificar os esforços para alcançar a paz e a estabilidade no Oriente Médio e inaugurar uma nova era de segurança e estabilidade regionais”.