Dupla acrescentou que os Estados Unidos continuarão a atuar para reduzir o poder de ‘regimes totalitários’ e de pessoas que ‘censuram e atrapalham a vida das empresas americanas’
Reprodução/X/@pfigueiredo08

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo declararam que as tarifas impostas pelos Estados Unidos têm um caráter predominantemente político
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo declararam que as tarifas impostas pelos Estados Unidos têm um caráter predominantemente político. A afirmação foi feita após uma reunião no Departamento de Estado norte-americano, onde, segundo eles, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, teria dito que apenas 10% das tarifas são comerciais, enquanto os 90% restantes são motivados por razões políticas.
A jornalista Rany Veloso, da Jovem Pan, informou que, após o encontro, a dupla reforçou que a sobretaxa de 50% imposta ao Brasil está, em sua maior parte, ligada a questões políticas. Eles também desejaram “boa sorte” ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que tem uma reunião agendada com o senador americano Marco Rubio.
Anistia e cenário político
Na mesma ocasião, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo afirmaram que a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro “está mais viva do que nunca”. Eles acrescentaram que os Estados Unidos continuarão a atuar para reduzir o poder de “regimes totalitários” e de pessoas que “censuram e atrapalham a vida das empresas americanas”, em uma referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em um desdobramento relacionado, o relator do projeto de lei da dosimetria na Câmara, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), reuniu-se com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Embora o encontro tenha sido considerado positivo, Sóstenes não garantiu o apoio da bancada do PL ao texto. Durante a reunião, uma ligação foi feita ao presidente da Câmara, Hugo Motta (PP-AL).
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Sessão do Congresso cancelada
Diante do impasse e da ameaça de obstrução por parte do PL, a sessão do Congresso Nacional, que estava marcada para analisar 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de licenciamento ambiental, foi cancelada por Davi Alcolumbre. A medida foi vista como uma manobra para evitar uma nova derrota para o governo.
*Com informações de Rany Veloso