‘De volta ao plástico’: Trump assinará decreto contra canudos de papel

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ações imprevisíveis causam apreensão no mercado de moda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 7, que assinará uma ordem executiva na próxima semana para reverter as medidas do governo Joe Biden com intuito de eliminar gradualmente os canudos de plástico em prédios do governo federal até 2027. Ele prometeu o fim dos canudos de papel.

A declaração, feita em sua rede social, a Truth, reforça a resistência do Partido Republicano a iniciativas ambientais. “DE VOLTA AO PLÁSTICO!”, escreveu Trump, criticando os papel, que, segundo ele, “não funcionam”. Embora a postagem tenha focado nos canudos, é provável que outras restrições a plásticos descartáveis também sejam revertidas com o decreto.

A medida de Biden, anunciada no ano passado, fazia parte de um relatório de 83 páginas elaborado pelo Conselho de Qualidade Ambiental da Casa Branca. O documento recomendava ações mais rigorosas para reduzir o consumo de descartáveis nos prédios do governo federal, o maior comprador mundial de bens de consumo.

“Combater a poluição plástica e seus impactos exigirá uma ação sem precedentes em todas as etapas do ciclo de vida do plástico — desde controlar a poluição da produção petroquímica que está envenenando comunidades e impulsionando as mudanças climáticas, até reorientar a infraestrutura para garantir aumentos drásticos na reciclagem e reutilização, até investir em materiais inovadores para substituir o uso generalizado de plásticos em nossa sociedade”, dizia o documento.

De acordo com o relatório, mais de 90% do plástico é derivado de combustíveis fósseis, que, quando queimados, liberam grandes quantidades de dióxido de carbono, alimentando as mudanças climáticas.

A iniciativa surgiu em meio a um movimento global para diminuir a dependência de plásticos descartáveis, que levou empresas e redes de restaurantes a trocarem canudos de plástico por alternativas como os de papel. Nos Estados Unidos, diversos estados e cidades, especialmente os mais progressistas, aprovaram leis que proíbem ou desincentivam os plásticos de uso único.

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