A lei foi ideia do prefeito de Toyoake, que tem cerca de 68 mil habitantes e fica em subúrbio industrial, e foi aprovada por 12 votos a 7 na Assembleia Municipal na semana passada. Essas duas horas não abrangem o tempo gasto no horário de trabalho e nas escolas.
Em vigor desde esta quarta-feira (1º), a lei, no entanto, é mais simbólica. As autoridades não rastrearão o uso de smartphones pelos moradores e não haverá penalidades, segundo autoridades municipais, por exceder a recomendação de duas horas.
No entanto, no Japão, há uma forte pressão social para seguir as diretrizes oficiais, e os líderes de Toyoake esperam que os moradores reduzam voluntariamente o uso de dispositivos digitais — e optem por dormir mais e passar mais tempo com os familiares.
Alguns moradores não gostaram da lei, alegando que o governo está se intrometendo na vida de seus cidadãos. Autoridades municipais receberam centenas de telefonemas e mensagens com críticas, e uma petição pedindo a revogação da lei circula pelas redes sociais.
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