Árvore perigosa é proibida em estado do Brasil e pode gerar multa

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Divulgação/ IMA

1 de 1 Imagem colorida da Árvore Spathodea campanulata - Metrópoles - Foto: Divulgação/ IMA

O estado de Santa Catarina lançou uma campanha para alertar sobre os riscos e combater a proliferação da árvore “Spathodea campanulata” (foto em destaque), conhecida como espatódea, bisnagueira ou tulipeira-do-gabão. A plantação é proibida por lei estadual desde 2019.

Por que a árvore é proibida?

Segundo o Instituto do Meio Ambiente (IMA), responsável pela campanha, estudos comprovaram que as flores da espatódea contêm substâncias tóxicas letais para diversas espécies de abelhas nativas.
As toxinas podem estar presentes no pólen, no néctar ou na mucilagem das flores, provocando a morte dos insetos e comprometendo a polinização.
A árvore é de grande porte, atingindo até 25 metros de altura.
Ela foi amplamente utilizada na arborização urbana em diversas cidades brasileiras.

A campanha Flora Exótica Tóxica para Fauna – Espatódea reforça a lei estadual nº 17.694, de 14 de janeiro de 2019, que proíbe a produção, o plantio e a manutenção da Spathodea campanulata em todo o estado.

Em caso de descumprimento, a Lei determina pagamento de multa no valor de R$ 1 mil “por planta ou muda produzida, a ser aplicada em dobro no caso de reincidência”.

“A publicação dessa lei é um passo importante para que cada vez mais a sociedade aprenda e se envolva no manejo consciente e responsável das espécies da flora e da fauna que lidam no dia-a-dia, buscando promover mais equilíbrio ambiental do que impactos”, diz a coordenadora do Programa Estadual de Espécies Exóticas Invasoras e engenheira agrônoma do IMA, Elaine Zuchiwschi.